Fala galera.

Tudo bem? 

Estão lendo bastante? E escrevendo?

Hoje temos início a uma série nova em nosso blog. 

O "Entrevista com o autor" visa buscar autores nacionais em início de carreira e dar um espaço a eles para que possam contar um pouco de seus projetos e também de suas vidas pessoais, caso queiram.

E como primeira entrevistada temos a minha amiga e parceira de antologia, Giovanna Dantas.

Aproveitem!

1) Como você percebeu que queria ser escritor(a)? 

Essa é uma história complexa. Eu sempre tive uma veia para a imaginação e desde pequena vivo no mundo da fantasia. No ensino médio, foi quando eu percebi que gostava de criar histórias dos meus animes favoritos como Saint Seiya, Bleach e Naruto, e volta e meia eu mostrava essas histórias para o meu professor de Literatura para escutar a opinião dele. Graças a esse homem maravilhoso, eu continuei escrevendo as minhas fics e também comecei com as primeiras ideias e conceitos para minhas histórias originais. Durante a faculdade, eu parei de escrever, não somente por causa do tempo escasso, mas também porque um universitário é um bicho estressado e só fui retomar a vida de escritora esse ano (2020). Então, acho que depois dessa história toda, posso dizer que a ficha caiu quando eu estava no ensino médio.  

2) Tem algum personagem favorito? Em modo geral ou do seu(s) livro(s)? Se sim, por quê? O que ele significa para você?

Essa aí é complicada (risos). Bom, eu não tenho um personagem favorito. A verdade é que eu tenho vários personagens favoritos. Desde personagens originais como o Kuolema do conto " A Última Lição" e Demiath, o Homem Corvo do conto "A Joalheira e a Espada" até Kvothe de o Nome do vento, Jörg Ancrath de Prince of Thorns, Aelyin Galanthinus de Trono de Vidro e muitos outros. Para falar a verdade, minha lista não tem fim porque eu teria de incluir... Animes e Games. É... Não tenho como ter personagens favoritos.  

3) Como foi para você, entrar no mundo literário?

Eu entrei por causa do meu psicólogo. Na minha vida eu sempre me senti perdida sobre o que eu realmente queria ser. Acabei me formando em biologia e por mais que o curso fosse a coisa mais perfeita dessa terra, não era aquilo que eu queria fazer na vida. Então, desde que colei grau me perguntava o que realmente gostava de fazer. Esse ano veio a resposta. Eu simplesmente desenterrei um dos meus contos antigos, concluí, e enviei para uma coletânea de contos e fui aprovada. Depois eu fiquei pensando se não havia sido apenas sorte e mandei um novo conto para outra coletânea e este também foi aprovado. Posso dizer agora que depois disso eu me oficializei como escritora (risos).  

4) Você faz muitas pesquisas antes de escrever uma história?

Bom, eu sou uma pessoa extremamente curiosa sobre diversos assuntos que vão desde mitologia grega a  buracos negros. Então, eu sempre estou pesquisando ou matando a minha curiosidade sobre algo. Dito isso, eu pesquiso bastante, sobre tudo. Mas, se for sobre algo específico para alguma história minha, acabo não precisando fazer uma pesquisa densa, porque geralmente me baseio em coisas que já conheço. No final, só preciso fazer uma pesquisa de confirmação de informação e um pouco de complementação. Nada muito complicado... Até agora.  

5) Existem muitas cobranças por parte de seus leitores?

Eu ainda não sei responder essa pergunta (mais risos). Meus contos ainda serão publicados e ainda não tenho atividade em plataformas como Wattpad, fanfiction net e por aí vai. Mas... pretendo em breve mudar isso.  

6) Fale um pouco sobre sua forma de criação... Possui alguma mania na hora de escrever?

Mania de criação? Bom, ainda estou desenvolvendo isso. Ainda estou descobrindo o meu "caminho de escritora" e tenho experimentado de tudo. Desde fazer contos com base em uma cena e criar o resto enquanto escrevo, a fazer um resumo (linha de base) e desenvolver o conto a partir disso. Enfim. Minhas palavras de ordem são Liberdade e Caos (risos).

7) Quais são seus projetos para um futuro próximo?

Meus projetos tem girado em torno de desenvolver melhor o Demiath, o Homem Corvo assim como o Kuolema, do conto a Última Lição. São universos grandes e que vão dar trabalho para criar, mas espero conseguir desenvolver as histórias em torno deles e que as pessoas que lerem os amem tanto quanto eu amo esses personagens, que estão começando a tomar forma nas palavras de meus contos.

A Giovanna também fez um trabalho muito legal de dublagem para um áudiobook e você pode conferir clicando aqui.