Por que escrevo histórias?

22/04/2021

Alguma vez na vida você já se perguntou sobre isso?


Fala galera, tudo bem com vocês?

Como andam vossas escritas e leituras?


Comigo está tudo tranquilo, apesar de estarmos vivendo um momento bem preocupante, com relação a pandemia do COVID-19 aqui em Brasília.

Na semana passada, por conta desse vírus, perdi um antigo colega de trabalho e a vivência desse luto me fez refletir em tudo que eu fazia na vida.

A principal delas, hoje em dia, é a escrita, então tentei pensar no porquê de escrever?

Por que criar ficção e não viver a realidade?

Tem certos momentos em nossa vida, que precisamos parar para refletir e tentar organizar o caminho que vamos seguir dali em diante. Costumo comparar esse tipo de situação, como se estivéssemos seguindo um caminho já programado no GPS, porém, por conta de um acidente, uma obra, ou um bloqueio qualquer em uma avenida, precisássemos recalcular a rota e seguir por outra estrada. Veja que o destino ainda é o mesmo, todavia o percurso mudou.

Por que criar histórias de personagens que não existem? 

A arte surgiu para trazer beleza à vida e para dar sabor àquilo que era sem gosto. Basta você se recordar do sentimento bom que experimenta ao escutar aquela música que mais gosta, ou ver uma bela pintura/ilustração. A escrita também é uma forma de expressão de arte e o objetivo é o mesmo: trazer um bom sabor à vida.

A literatura de ficção, nada mais é, do que uma forma de retratar os conflitos reais, os conflitos dos seres humanos, de uma outra forma. Quando o autor consegue fazer isso com maestria, conduz o leitor de maneira tal, que ele se sente parte da história, se sente retratado naquele personagem.

Se sente compreendido.

Por que não se preocupar com a vida atual ao invés de se preocupar com um "mundo imaginário"? 

Não escrevo ficção para fugir da realidade, mas para trazer esperança às pessoas. A minha forma de escrever é colocar pontos conflitantes que, uma hora ou outra, vão acabar se chocando com os conflitos reais, mas que, sempre existe uma saída, sempre tem um lado bom, mesmo na morte.

Vários dos personagens são inspirados em pessoas reais, pessoas que conviveram comigo, pessoas que, de um modo ou de outro, marcaram minha vida e minhas experiências. A maioria não sabe que tem um personagem em minhas obras que os retratam, entretanto, estão ali, imortalizados, não apenas em minha memória, mas também, nas páginas dos meus escritos.


E você, já se perguntou por que escreve?

Já descobriu qual é a sua motivação?

E no seu caso, leitor? Por que você lê histórias de ficção?

Por que gosta de se aventurar em cenários que não existem na vida real?


Esse artigo é dedicado a você, meu parceiro, Arlley Kennedy. Saiba que estás imortalizado, não só em minha mente, mas em minhas histórias.

Que você, com seu jeito único de viver, sempre trazendo alegria para todos à sua volta, possa experimentar a felicidade de estar, por toda a eternidade, nos braços de Deus.


Vá em paz, meu amigo.

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Grande abraço.

Fiquem com Deus.

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