3 Pilares das Histórias

12/05/2021

Você os conhece?

Fala, pessoal. Tudo bem?
Como estão a escrita e leitura de vocês?

Neste mês, estou lendo o livro do meu parceiro Michel Zimmer e, como eu já esperava, estou gostando bastante. Inspirado na leitura de A Última Conjuração resolvi trazer esse artigo dos Três Pilares Essenciais para uma boa história.

Faça suas anotações e vamos lá.

Personagem

Você já sabe que o personagem é o motor de todas as narrativas e que, por diversas vezes, você deixa de se apaixonar ou se identificar com alguma história por conta do protagonista não ser bem desenvolvido. Raso. 

Quando se trata de personagens, ficar na superfície nunca é algo bom, principalmente com relação àqueles que são mais importantes para as tramas, como os protagonistas e antagonistas.

Um personagem bem construído e desenvolvido faz toda a diferença entre uma boa e uma má história. É ele quem vai deixar marcas no leitor, é ele quem fará com que o leitor se identifique e se sinta parte da história.

E como fazer isso?

Aprendi com minha parceira Gabi Rhaekyrion autora de Mar dos Lamentos e criadora do blog gmrhaekyrion.com, que todo bom personagem tem que ter um trauma. Existem diversas outras dicas para construção de um personagem marcante (que vou trazer num futuro próximo), porém, creio que esta dica, dessa autora super talentosa, é algo que realmente faz a diferença.

Peguemos Senhor dos Anéis como exemplo: Todos os membros da sociedade do anel são muito bem desenvolvidos. Cada um tem um objetivo particular que os faz querer participar da empreitada, como Sam, que é devotado a proteger Frodo, mas que enfrenta o drama de ter que distanciar-se dele após Frodo dar ouvidos a Gollum.

Worldbuilding

A construção de mundo é igualmente importante em todas as histórias, sejam elas de fantasia ou não. Uma boa ambientação faz toda a diferença para a leitura e é responsável por uma das partes mais prazerosas de se ler um livro: a imersão.

Lembra de algum livro que você leu por horas a fio, ignorando tudo e todos à sua volta, de modo que você chegou a imaginar fazer parte daquele universo? 

Se a resposta foi positiva, você já experimentou um worldbuilding bem feito. Caso contrário, não se desespere, ainda dá tempo de ler histórias como A Ameaça Esquecida, Passagem para a Escuridão, O Senhor dos Anéis, As Crônicas de Gelo e Fogo e qualquer um dos romances do cenário de Tormenta

Todas essas que foram listadas e outras mais têm a construção de mundo a um nível de excelência que acaba se tornando impossível você não mergulhar de cabeça no universo proposto.

Lembre-se de um detalhe super importante: a criação de mundo tem que ser coerente e fazer sentido, contudo, ela não precisa ser TODA apresentada para o leitor. Inclua na história apenas aquilo que precisa estar ali para que esta seja entendida.

Enredo

O último pilar, é um dos que eu mais gosto e sempre me identifiquei, talvez pelo fato de eu ter começado a me interessar por escrever depois de anos jogando RPG.

Quando iniciei minha vida como escritor, lá em 2019, ainda sem saber de técnicas literárias, o enredo era o único aspecto que eu me preocupava. Entregar uma história cheia de reviravoltas, com acontecimentos impactantes, autênticos e que, por diversas vezes, chocasse o leitor.

Modéstia à parte, esse é um dos meus pontos fortes, mas não quer dizer que seja o mais importante dos três. Se pegarmos o exemplo do personagem como motor das narrativas, entendemos que o worldbuilding é o carro e o enredo é a estrada por onde esse veículo será guiado.

Tudo tem que estar em ordem e equilibrado.

Pense naquela história que só você pode contar. Pegue aquela ideia que ninguém mais teve e coloque-a no papel. Conte. Escreva.

Muitos escritores se atém a tantas técnicas literárias na hora de escrever, que acabam esquecendo de que a literatura é sobre contar histórias. 

Lembra daquela narrativa que te prendeu do começo ao fim, por conta dos personagens e da construção de mundos, mas a história foi tão fraca e terminou de um jeito sem graça, que você já esqueceu (ou luta para esquecer)?

Pois é. Não faça como fizeram com a série do Game of Thrones, ou com o seriado How I met your mother. Pense no enredo, do começo ao fim. Planeje (mesmo que a história mude ao longo da escrita). Não queira frustrar seu leitor com uma história fraca.


E aí? Gostou do artigo?

Tem outras dicas sobre qual 'pilar' poderia ser adicionado a essa lista?

Não esqueça de compartilhar com outras pessoas.


Me sigam nas redes sociais para ficarem sempre ligados nas novidades.

facebook.com/mqueirozm

Instagram: @mattqueirozm


Grande abraço.

Fiquem com Deus.

Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora